6.4 Teoria da Racionalidade Limitada e Teoria da Perspectiva (S1 e S2)

<bibliografia>

Guia, p. 194: MACKAAY, Ejan; ROUSSEAU, Stéphane. Análise Econômica do Direito. Trad. Rachel Sztajn. São Paulo: Atlas, 2015, p. 36: “Ponto de partida é a incerteza de quem decide em face dos recursos limitados – tempo, matéria, comportamentos – de que dispõe para fazer face às condições que o ambiente lhe impõe; como a pessoa percebe o ambiente que a circunda de forma incompleta e não pode, no tempo disponível, obter toda a informação pertinente, deve escolher um dos comportamentos de seu repertório sabendo que, em certa proporção de casos, a resposta será inadequada”.

Guia, p. 196: KAHNEMAN, Daniel. […] “A pergunta que se faz com mais frequência sobre as ilusões cognitivas é se elas podem ser dominadas. […] Como o Sistema 1 opera automaticamente e não pode ser desligado a seu bel-prazer, erros do pensamento intuitivo muitas vezes são difíceis de prevenir. Os vieses nem sempre podem ser evitados, pois o Sistema 2 talvez não ofereça pista alguma sobre o erro. Mesmo quando dicas para prováveis erros estão disponíveis, estes só podem ser prevenidos por meio do monitoramento acentuada e da atividade diligente do Sistema 2” 

Guia, p. 196: KAHNEMAN, Daniel. […] “Na dúvida, o Sistema 1 aposta numa solução, e a aposta é orientada pela experiência. As regras da aposta são inteligentes: eventos recentes e o contexto presente têm o maior peso em determinar uma interpretação. […] O Sistema 1 não se mantém a par das alternativas que ele rejeita, nem sequer do fato de que havia alternativas. A dúvida consciente não está no repertório do Sistema 1; ela exige a manutenção de interpretações incompatíveis na mente ao mesmo tempo, o que exige esforço mental. Incerteza e dúvida são o domínio do Sistema 2”.

Guia, p. 197: CALLEGARO, Marco Montarroyos. O novo inconsciente. Porto Alegre: Artmed, 2011, p. 16. “Anote-se, de plano, que a utilização da expressão ‘inconsciente’ não será exclusivamente psicanalítica, ampliando-se a compreensão, já que, segundo Callegaro: “encontramos a literatura dividida em duas vertentes básicas: de um lado, psicanalistas e humanistas que usam o termo inconsciente remetendo aos conceitos de Freud; de outro, cientistas que evitam o termo por suas conotações, procurando outras expressões como processos implícitos (neurociência da memória), subliminares (psicologia social) ou automáticos (psicologia cognitiva)”.