6.1 Entender o Processo Cognitivo

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Guia, p. 181: FERNANDEZ, Atahualpa. Direito & Natureza Humana: as bases ontológicas do fenômeno jurídico. Curitiba: Juruá, 2008, p. 13-14: “A dinâmica, em conjunto, entre os genes, e o entorno é o que constitui e configure o ser humano; e é o cérebro o que nos permite analisar, raciocinar, formular teorias e juízos de valor, interagir com os demais e adaptar-nos a todos os contextos. (…) O ‘atraso’, o ‘estancamento’, a ‘imaturidade’- chame-se como queira – das ciências jurídicas é fenômeno inconcusso que o dogmatismo e o isolamento endêmico das ciências sociais normativas deveriam fazer-nos reflexionar vivamente sobre o ponto de estancamento ao que estas chegaram: um conjunto de hipóteses escritas na areia. (…) Podem e devem aprender coisas da biologia evolutiva, da psicologia evolucionista, da primatologia, da antropologia evolutiva, da neurociência e das ciências cognitivas, na medida em que somente uma compreensão realista da natureza humana, considerada sob a ótica muito mais empírica e respeitosa com os métodos científicos, poderá levar-nos a reconstruir as melhores e mais profundas teorias acerca do direito e de sua função de constituição da sociedade”.