2.4 Dilema do Prisioneiro (cooperar ou trair)

<bibliografia>

Guia, p. 63: COOTER, Robert; ULEN, Thomas. COOTER, Robert; ULLEN, Thomas. Direito & Economia. Trad. Luis Marcos Sander e Francisco Araújo da Costa. Porto Alegre: Bookman, 2010, p. 58: “A solução para este jogo, a confissão por parte de ambos os suspeitos, é um equilíbrio: não há razão para qualquer um dos dois jogadores mudar sua estratégia. Há um conceito famoso na teoria dos jogos que caracteriza esse equilíbrio – um equilíbrio de Nash. Nesse tipo de equilíbrio, nenhum jogador individualmente pode se sair melhor mudando seu comportamento desde que os outros jogadores não mudem o deles. (…) Mas você deveria observar que essa não é uma solução Pareto-eficiente para o jogo do ponto de vista dos acusados. Quando ambos os suspeitos confessam, cada um deles passará 5 anos na prisão. É possível para ambos os jogadores se saírem melhor. Isso aconteceria se ambos ficassem calados. (…) Está claro que essa solução é impossível porque os suspeitos não podem assumir compromissos vinculantes de não confessar”.

Guia, p. 63: DAVIS, Morton David. Teoria dos Jogos: uma introdução não-técnica. Trad. Leonidas Hegenberg e Otanny Silveira da Mota. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 107: “O paradoxo é o seguinte. Dois prisioneiros ingênuos, demasiado ignorantes para acompanhar essa argumentação, permanecem calados e sofrem apenas um ano de reclusão. Dois prisioneiros mais experientes, contando com melhor apoio que lhe pode oferecer a teoria dos jogos, confessam e sofrem cinco anos de prisão, durante os quais poderão congratular-se pela própria sagacidade”.