1.10 Tecnologia em apoio à decisão. Processo Penal 4.0

<bibliografia>

Guia, p. 48: ATENÇÃO Daniel Arruda Boeing e Alexandre Morais
da Rosa “O Watson e o Debater exemplificam como
programas de computador podem vir a auxiliar humanos a formular e testar hipóteses legais, ao passo que lançam as bases de algumas tecnologias relativas à extração de  informações de textos, que podem ser utilizadas para alimentar modelos computacionais. Como resultado, inaugura-se a computação cognitiva (cognitive computing) ou a corrobótica (co-robotics), a saber, um trabalho colaborativo entre humanos e máquinas, através do qual cada um realiza o tipo de atividade que melhor é capaz de desempenhar. Um modelo computacional de performance e raciocínio jurídico (computational model of legal reasoning – CMLR) consiste em um programa de computador que ‘quebra’ um processo intelectualmente complexo em um conjunto de instruções executáveis por um programa de computador, evidenciando os elementos humanos do legal reasoning.” 

Guia, p. 48: GUIMARÃES, Rodrigo Régnier Chemim. A Inteligência Artificial e a disputa por diferentes caminhos em sua utilização preditiva no processo penal. Rev. Bras. de Direito Processual Penal, Porto Alegre, vol. 5, n. 3. 2019, p. 1557. “Compreender como tudo isso impacta no direito processual penal e como será possível usufruir da inteligência artificial na melhoria do desempenho processual é inevitável e urgente. Já se sabe que são inúmeras as possibilidades de uso da inteligência artificial no processo penal, desde o consolidado auxílio em pesquisa jurisprudencial, passando pela produção e valoração probatórias, elaboração de petições e juízos de admissibilidade
de recursos extraordinários. Uma delas em particular vem gerando não apenas controvérsia, mas até mesmo providência legislativa: trata-se da função preditiva que o uso da inteligência artificial pode promover em torno das decisões judiciais no âmbito processual”.  

Disponível em:  https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/7169236.pdf